A escola é um local fundamental no desenvolvimento de qualquer criança, e o período de aprendizado deve ser realizado de forma efetiva para garantir uma estrutura adequada para a vida adulta.
Na escola, uma série de temas comuns do dia a dia são abordados, junto de conhecimento acadêmico que pode auxiliar o jovem a escolher uma profissão e seguir uma carreira dentro de alguma área de estudos.
Por isso, fazer com que seus filhos retornem às aulas em uma escola infantil em Sao Paulo é muito importante, bem como necessário para garantir uma qualidade de vida e um futuro próspero.
Entretanto, depois de um período de isolamento social, onde as atividades tiveram que se tornar remotas, muitas crianças estão com receio ou não têm o desejo de retornar.
Para conseguir lidar com esse tipo de situação, é preciso jogo de cintura e criatividade, aproveitando para incentivar os pequenos a retornarem às atividades e evitando a desistência do ano letivo.
Sendo assim, existem diversas formas pelas quais uma criança pode se sentir estimulada a voltar para a instituição de ensino, muitas delas acabam sendo importantes ferramentas para conquistar a atenção dos alunos.Vale lembrar que não existe nenhum tipo de estratégia infalível.
Assim, qualquer ação que você tentar tomar com as crianças pode ter resultados diferentes, e por isso é importante buscar adaptar da melhor maneira possível este tipo de atividade para lidar com desenho e melhoria de processos dentro desse cenário.
Voltar para a escola depois de um longo período pode gerar um certo receio da parte do aluno, e mesmo os pais podem ainda estar incertos quanto a esse tipo de atividade. Por isso, é importante que você saiba como lidar com esse tipo de atividade.
Dessa forma, você cria uma comunicação mais próxima com seu filho, ajudando-o a passar por este momento de transição e estimulando seu retorno às atividades presenciais da escola, retornando o processo de desenvolvimento como um todo.
Vamos às dicas:
1. Identifique os medos
Um dos primeiros elementos a ser tratado quando os alunos forem voltar às aulas é lidar com os medos das crianças. É importante que você consiga identificar quais são os principais receios que estão impedindo-a de aproveitar esse momento.
Existem diversos tipos de receio que podem surgir, sobretudo os relacionados à pandemia do COVID-19, que ainda é muito recente e gera uma série de dúvidas na cabeça das crianças.
Dessa forma, é importante saber se comunicar corretamente com elas para entender esse tipo de ação e lidar com comando e sinalização diante desses medos, principalmente para evitar que a situação piore.
Além disso, o medo de aceitação é uma constante, principalmente para crianças que estão iniciando em uma nova instituição de ensino. Existe um forte receio de não se enturmar ou de não fazer parte de nenhum grupo em particular.
É muito importante que você entenda esses medos e seja uma ponte entre o aluno e a escola, apresentando os benefícios de retornar a escola, as possibilidades e aos poucos ir combatendo os medos que se apresentam.
Ademais, é importante que você consiga despertar aos poucos a vontade de ir a escola novamente para o aluno, ajudando-o neste período de transição.
2. Transmita segurança
Uma criança vê em seus pais um porto seguro. É para eles que ela correrá em caso de necessidade, por isso, é importante que você consiga passar uma sensação de segurança constante.
O mundo é um lugar completamente novo, e readaptar um filho a sair de casa novamente, realizar atividades e brincar, demanda atenção especial para os pais.
Dessa forma, podemos dizer que uma das principais maneiras de tranquilizar seus filhos é se manter uma fonte de segurança, identificando o sistema de controle de acesso usado pela escola, assim como outros detalhes.
Incentive a prática de novas atividades, o retorno às aulas e se mostre seguro dessa movimentação. Ainda que os tempos sejam incertos e você nem sempre tenha uma resposta positiva, é importante que seus filhos vejam-no como uma fonte de segurança.
3. Não cobre demais
A escola é naturalmente um local de cobranças. Haverão provas, testes e atividades que estarão constantemente mensurando o quanto o aluno está aprendendo e se desenvolvendo, o que pode ser bastante estressante.
Por isso, durante esse primeiro momento de adaptação, é importante que você evite cobranças adicionais em casa. Deixe para cobrar notas e atividades depois que o aluno estiver completamente inserido no ambiente de estudos.
Dessa forma, você consegue abrir mais espaço para uma adaptação assertiva, trabalhando com o relacionamento do aluno com seus colegas e professores, bem como evitando que estas cobranças se tornem uma dificuldade para levá-lo para a escola, fazendo sempre uma boa analise qualidade de energia daquela criança.
4. Ouça o que eles têm a dizer
Crianças, sobretudo em idades menores, podem ter uma série de reações sobre seus sentimentos. Alguns já conseguem se comunicar, mas ainda assim tem receio de falar abertamente e sentir que estão decepcionando os pais.
Entre os gatilhos mais comuns que podem acontecer durante este período é possível destacar:
- Tristeza;
- Ansiedade;
- Choro;
- Medo.
Todas estas reações são naturais, e entender o que a criança está dizendo, seja através de palavras ou ações, é muito importante para você conseguir ajudá-la da melhor maneira possível.
O acolhimento é fundamental nesse momento, e a criança deve se sentir confortável em um ambiente seguro – assim como acontece em uma indústria que conta com sondagem mista – para optar pelo retorno às aulas.
5. Rotinas
Durante o período de aprendizado, o estabelecimento de rotinas é um ato muito importante. É preciso determinar horários específicos para estudar, fazer as atividades diárias e ter um momento de lazer.
Dessa forma, você consegue lidar de forma mais natural com a criança, identificando o momento certo de fazer suas obrigações e que entenda que o resultado destas ações será o tempo para brincar e aproveitar.
6. Tenha um lugar de estudos
Como uma extensão da rotina, é importante que você separe um ambiente para a criança estudar. Esse tipo de diferenciação é importante para fixar na cabeça dela que aquele é um ambiente de local de estudo.
Esse espaço deve ser bem iluminado e silencioso, para que a criança possa se concentrar em aprender. Além disso, ela ficará livre de atrativos que possam levá-la à procrastinação.
Ao estudar no sofá da sala ou na cama, a criança pode se distrair com uma série de elementos, desde TV e vídeo-games, até pegar no sono e deixar o estudo de lado. Por isso, é importante que você tenha um ambiente especial para essa atividade, ainda que pequeno.
7. Ofereça ajuda
A volta às aulas presenciais pode gerar uma série de dúvidas na criança, tanto de cunho acadêmico quanto de atividades do dia a dia. Neste período de adaptação, é importante que o adulto responsável esteja presente o máximo possível.
Ajude com qualquer questionamento nesse primeiro período, pois isso ajuda a estabelecer uma segurança maior para as crianças e ampliar a capacidade de aprendizado como um todo neste primeiro momento.
8. Compartilhe sua própria experiência
Uma excelente maneira de acalmar seus filhos e fazê-los desejar retornar para a sala de aula com mochilas personalizadas é contar suas próprias experiências com o ensino ao longo do tempo. Mostre a eles o quanto estudar impactou positivamente sua vida.
Isso inclui falar sobre professores queridos, colegas que foram importantes e até mesmo o quanto o ensino o ajudou a se preparar para a vida adulta, aumentando assim as chances de ele se sentir à vontade.
Quanto mais suas crianças ouvirem o quanto sua experiência com a escola foi positiva, mais fácil será voltar, em grande parte porque os filhos costumam se espelhar nos pais para agir de forma adequada.
9. Estudar não precisa ser pesado
A palavra estudo, muitas vezes, tem uma conotação pesada, cansativa. Isso porque ela é relacionada com a prática e repetição, o que muitas vezes se torna um problema para os pais que estão tentando levar seus filhos novamente para a escola.
Para melhorar o sentimento do aluno com relação a esse tipo de atividade, usar palavras sinônimas é uma excelente alternativa, como:
- Aprender;
- Praticar;
- Conhecer;
- Memorizar.
Quanto mais você conseguir distanciar esse tipo de ação de algo maçante, melhor.
10. Fale com especialistas
Se em todas as atividades você ainda está tendo problemas com a adaptação de seu filho, ou se ele não quer voltar de jeito nenhum para as aulas, talvez seja a hora de falar com um profissional – sim, aquele mesmo que usa um cordão para crachá com o seu nome e cargo.
Um especialista, seja um psicólogo infantil ou de outra área similar, saberá como lidar com a criança e como se comunicar corretamente, evitando o sofrimento de seus filhos.
Não há nenhum demérito em compreender que talvez você não consiga lidar com essa situação da mesma forma que um profissional, e o importante neste caso é sempre pensar no melhor para as crianças.
Considerações finais
O ensino presencial é uma importante etapa da vida de uma criança, e retornar a estas atividades depois de um período de isolamento social não é uma tarefa fácil.
Entretanto, é preciso saber como lidar com esse tipo de interação para garantir uma estrutura adequada para seus filhos, ajudando-os a passar por esta etapa e garantindo um desenvolvimento mais completo.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.